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Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos?

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Perguntas como estas nos descentram e nos levam a lugares sobre o qual a angustia vincula-se como uma forma de amparo. Mas não podemos adoecer, não podemos entristecer, pois a civilização espera do homem da modernidade tardia a liquidez. Possuímos várias identidades e ao mesmo tempo não conseguimos dar conta de nossos próprios desejos. Condenamos o sexo, assim como diz Focault, para o quarto dos pais, expulsamos a morte para fora de casa e tudo que é sólido se desmancha.
Trata-se, em suma, de interrogar o caso de uma sociedade que desde a mais de um século se fustiga ruidosamente por uma hipocrisia, fala prolixamente de seu próprio silêncio, obstina-se em detalhar o que não diz, denuncia os poderes que exerce e promete liberar-se das leis que as fazem funcionar. (FOCAULT, Michel, 1988)
Criamos uma realidade alheia a nós mesmos e injetamos em nossos processos de subjetivação verdades absolutas que nunca passaram de ideias e conceitos já pré-estabelecidos. Nos escondemos na caverna de Platão e nos conformamos com a pressão grupal. Apontamos a loucura como uma forma de esconder nossas anormalidades. Frustramos o adolescente, que atua como protagonista de nosso próprio desejo. Pensamos a partir da verticalidade sujeitada a pré-supostos e nos colocamos como um rascunho que se desconstrói.
Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos?
São perguntas cada vez mais difíceis de responder. Tenho quase 23 anos, moro em uma árvore raiz e por mais que a cada dia eu cultive a permanência das coisas, acredito na possibilidade de enxergar por novos olhares. Luto para que um dia possa estar como um Risoma, emendando as referências e os laços comigo mesma, a fim de criar novas convicções e possibilidades. Ser racional seria então aceitar que viver no campo da certeza é assumir não sabemos a verdade sobre nossas próprias verdades, é assumir contudo, que somos seres de incertezas. modernidade tardia a liquidez. Possuímos várias identidades e ao mesmo tempo não conseguimos dar conta de nossos próprios desejos. Condenamos o sexo, assim como diz Focault, para o quarto dos pais, expulsamos a morte para fora de casa e tudo que é sólido se desmancha.


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