O corpo
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corpo
que te seja leve o peso das estrelas
e de tua boca irrompa a inocência nua
dum lírio cujo caule se estende e
ramifica para lá dos alicerces da casa
abre a janela debruça-te
deixa que o mar inunde os órgãos do corpo
espalha lume na ponta dos dedos e toca
ao de leve aquilo que deve ser preservado
mas olho para as mãos e leio
o que o vento norte escreveu sobre as dunas
levanto-me do fundo de ti humilde lama
e num soluço da respiração sei que estou vivo
sou o centro sísmico do mundo
Al Berto, in 'A Noite Progride Puxada à Sirga'
adoreeeeei o poema. De quem foi?
Alberto Raposo Pidwell Tavares
Perfeito o poema! Muito criativo e profundo como ele descreve a dança constante do corpo com o universo. Um como agente do outro. Construindo, marcando, sendo.
Parabéns!
que poema lindo....
"...e num soluço da respiração sei que estou vivo..." quantas vezes me pego pensando dessa forma.
Parabéns!
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